Um homem suspeito de estuprar e matar uma mulher de 43 anos, no dia 13 de julho, em Cáceres, a 220 km de Cuiabá, morreu dias depois do crime, vĂtima de um acidente de trânsito. As informações sobre a conclusĂŁo do inquĂ©rito foram divulgadas pela PolĂcia Civil, nesta quarta-feira (29).
De acordo com as investigações, o suspeito, que não teve o nome divulgado, teria cometido o crime por vingança.
Segundo o relato da delegada Judah Pinheiro, que acompanhou a apuração do caso, no dia 13 de julho a polĂcia foi acionada para verificar uma situação de incĂŞndio em uma residĂŞncia, no Bairro EspĂrito Santo.
No local, foi localizado corpo de uma mulher, identificada como Ruthe Santos LibĂłrio, de 43 anos. A polĂcia entĂŁo, passou a investigar o caso.
Dias depois, os investigadores constataram que o nĂşmero de telefone da vĂtima havia sido habilitado por outra pessoa.
Em depoimento, o novo proprietário do celular contou Ă polĂcia como, e de quem, teria comprado o celular.
Os policiais chegaram atĂ© a casa onde o suposto vendedor morava e ficaram sabendo que ele havia morrido dias antes, vĂtima de um acidente de trânsito.
PorĂ©m, ao interrogar a companheira do suspeito, a polĂcia descobriu que ele contou a ela sobre o crime.
Ainda segundo a delegada, a convivente disse que, no dia do crime, o suspeito chegou em casa com R$ 150 e um celular. Ela também percebeu que havia uma toalha suja de sangue.
Ela questionou o companheiro sobre o que havia acontecido e ele teria relatado que teria cometido o crime por vingança, pois teria sido agredido pelo ex-companheiro da vĂtima, durante o tempo que esteve preso na cadeia pĂşblica do municĂpio.
Ele disse Ă mulher que teria matado Ruthe porque sabia que o homem que o agrediu na prisĂŁo ainda gostava muito dela.
Segundo a companheira, o suspeito contou ainda que abordou a vĂtima na porta da casa dela, manteve relações sexuais com ela e a atingiu com duas facadas. Os golpes teriam atingido o pescoço e um dos olhos.
ApĂłs ouvir o relato, a companheira disse ao suspeito que se ele manteve relação sexual com a vĂtima, a polĂcia encontraria vestĂgios no corpo dela e o identificaria.
Na tentativa de destruir provas, ele esperou atĂ© a madrugada, perĂodo em que já nĂŁo havia mais movimentação nas ruas e voltou Ă casa da vĂtima. Pegou perfume, jogou no corpo dela e ateou fogo.
Segundo a perĂcia, apesar dos golpes de faca, a vĂtima estava viva quando o suspeito ateou fogo nela, pois foi comprovado que havia fuligem nos pulmões dela.
Ainda de acordo com a PolĂcia Civil, o suspeito morreu cerca de 20 dias apĂłs cometer o crime.
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